Missão Impossível: Efeito Fallout



Tom Cruise não está satisfeito com todo o repertório cinematográfico; está tentando provar que não é velho; ou está buscando deixar uma marca nova nos filmes de ação. As três opções, para mim, são motivadoras para explicar esse novo Missão Impossível: Efeito Fallout. Piadas à parte, é impressionante o quanto esse homem estava se dedicando para o sucesso desse filme e essa paixão ou persistência deverá ser convertida em números expressivos. 

O sexto filme da franquia nos traz uma nova história em que Ethan Hunt (Tom Cruise) se dispõe a uma missão em que o mundo que conhecemos corre perigo. Um velho inimigo retorna para uma vingança e consegue usar a sua rede, também conhecida como Sindicato, para planejar um ataque sincronizado em importantes pontos do planeta. A intenção do ataque é pacificar a Terra através do caos. Um enredo que já é de praxe na maioria dos filmes de ação e espionagem. Mas sabemos que Missão Impossível não é famoso pelo enredo mirabolante ou por dramas e diálogos muito bem construídos a ponto de receber um Oscar. As atuações são muito competentes e equilibradas, enquanto que o roteiro segue bem amarrado ao universo, não uma fuga ou exagero dos personagens. 


Missão Impossível Efeito Fallout é tão bom nas cenas de ação que tive a sensação de não estar acreditando no quanto aquilo estava dando certo. Não dava para acreditar que Tom Cruise não usou dublê enquanto pulava de prédios (a ponto de ter quebrado algumas costelas), muito menos nas cenas de perseguição entre helicópteros. Em certos momentos até questionei se aquilo não era computação gráfica. 





Ainda falando das suas qualidade, esse filme é fascinante por conta das tomadas aéreas e filmagens feitas em plano aberto. Em certos momentos temos a oportunidade de ver pontos famosos de Paris sob uma ótica diferente, enquanto Cruise atravessa um telhado de ponta a ponta em uma corrida. Ao mesmo tempo em que temos um bom trabalho fotográfico dentro da boate rodeada de espelhos e neon, uma apresentação em uma espécie de anfiteatro ou uma conversa no pátio cercado por árvores. 

Todo esse trabalho fotográfico faz muito sentido para quem for assistir o filme em 3D, por que a questão da profundidade e imersão no ambiente é muito bem trabalhada. E os que puderem pagar um pouco mais vão ter um ótimo conjunto de imagem e som durante 150 minutos. Com toda a certeza, esse novo Missão Impossível vale a pena e se tornou uma boa aposta para o fim de semana.

Nota: 4 Bacons (Oito Banheiros de qualidade)

PS: Quero agradecer à Pocilga pela oportunidade de assistir ao filme na cabine de imprensa da Espaço Z.