Megatubarão 2 | Crítica


Em "Megatubarão 2", a equipe de pesquisa formada por Jonas (Statham), Mac (Cliff Cutis), Juming (Wu Jing) e Meiying (Shuya Sophia) submerge em uma expedição para explorar as profundezas da Fossa das Marianas.

No entanto, um grupo de mineradores clandestinos aparece, iniciando uma batalha pela sobrevivência em meio a gigantescos tubarões pré-históricos.

Um dos pontos positivos do longa é seu ritmo. A trama é construída como um passeio de Montanha Russa, não entregando a atração principal logo de cara. No início, a aposta é no conflito entre os próprios humanos, reservando para o final o grande embate contra o Megalodon. Essa decisão é sábia, pois não é viável usar o monstro do início ao fim.

O filme é uma grande mistura de inspirações, um suco de clichês à moda antiga, com personagens caricatos, uma criança inteligente e a ambição megalomânica do vilão principal. Os fãs desse tipo de aventura de ação mais canastrona ficarão satisfeitos aqui.


Outro ponto que chama atenção é como a produção busca atrair o mercado chinês, incluindo diálogos em mandarim em diversos momentos e o retorno de atores asiáticos que já estavam no filme anterior. Além disso, há o reforço de Wu Jing, astro chinês presente em alguns dos maiores sucessos comerciais de seu país.

É importante lembrar que o primeiro "Megatubarão" de 2018 já havia arrecadado mais na China do que nos Estados Unidos. A escalação de Wu Jing parece ser uma aposta dobrada nesse mercado. Apesar das produções chinesas terem pouca presença nos cinemas internacionais, o mercado doméstico do gigante asiático é suficiente para esses filmes figurarem entre as maiores bilheterias mundiais.

Portanto, "Megatubarão 2" é uma boa opção para quem gosta de ação desmiolada e de filmes do subgênero de tubarão.

Nota 7,0

"Megatubarão 2" está em exibição nos cinemas.