Mergulho Noturno | Crítica

"Mergulho Noturno" apresenta a história de Ray Waller (interpretado por Wyatt Russell), um ex-jogador de beisebol que se muda com sua família para uma nova cidade após encerrar sua carreira precocemente por questões de saúde.

No entanto, eles não sabem que a piscina da nova casa esconde um segredo sombrio do passado.

A premissa do filme é baseada em um curta-metragem de apenas três minutos, no qual uma jovem mergulha em uma piscina à noite e tem uma visão macabra do mundo ao olhar para a superfície através do espelho d'água. 

Assim, o desafio é expandir essa história e criar situações envolventes para sustentar uma trama mais extensa.

Porém, "Mergulho Noturno" enfrenta dificuldades em se destacar como um filme de terror e suspense. 

O roteiro acaba inserindo eventos que ocorrem durante o dia, contrariando a expectativa criada pelo título e apresentando em poucas cenas noturnas de fato.

Além disso, o filme inclui elementos desnecessários, como um prólogo envolvendo a personagem Rebecca, cuja morte não contribui significativamente para o desenvolvimento da trama.

Um aspecto intrigante é a estética do filme, ambientado nos dias atuais, mas que inexplicavelmente incorpora elementos dos anos 90, dando a impressão que foi uma decisão arbitrária por parte da produção.

Assim, "Mergulho Noturno" parece aderir à fórmula da Blumhouse, que tenta capitalizar de qualquer ideia minimamente interessante para criar uma nova franquia de terror, sem o objetivo claro de inovar no gênero. 

Parece ser mais uma tentativa de explorar comercialmente o terror de baixo custo do que oferecer uma narrativa cativante e coesa.

Nota: 5

"Mergulho Noturno" está em exibição nos cinemas.