O nosso amigo Business Cat foi assistir à mais nova adaptação para os cinemas do célebre jogo de RPG, Dungeons and Dragons (D&D) e resolveu compartilhar suas impressões com a gente. Vamos conferir!
"Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" apresenta uma história simples, com pouca intenção de ter consistência, por exemplo, quanto ao tempo que leva para se viajar grandes distâncias. Essa entre outras coisas impedem que o filme atinja um patamar de excelência que algumas poucas obras do gênero conseguiram alcançar.
Apesar disso, há ótimas tiradas cômicas junto com o carisma dos personagens de Chris Pine e Hugh Grant, como herói e antagonista, que tornam a aventura bastante divertida e que entretém ininterruptamente.
Para manter o humor constante, muitas falas parecem soar propositalmente absurdas, simulando um diálogo entre mestre e jogadores que existiria no jogo de mesa em que a produção se baseia.
Os participantes de um grupo de RPG costumam ter descrições mirabolantes para itens e eventos tornando-os maiores do que aparentam ser e isso me parece bem traduzido para o cinema.
Além de um objetivo que sempre leva a um outro para estender a duração da campanha, dando a impressão de nunca chegar até o que realmente é necessário para atender à missão principal.
E quando finalmente os heróis conseguem algo relevante, basta uma má sorte nos dados para leva-los a estaca zero novamente. Assim, o plano A torna-se o plano C, mas agora muito mais difícil e dramático para ser executado.
As batalhas e cenas de ação são bem bacanas também, explorando os pontos fortes e fracos de cada personagem. Entretanto, o clímax emocional acaba sendo um pouco neutralizado pela simplicidade e previsibilidade da história, todavia como esse é muito mais um filme de comédia do que de drama, não chega a ser um demérito tão grande.
"Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" me divertiu bastante. E se me diverte, é bom.
7,5/10
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